O uso da luz solar está se tornando um fator decisivo para o avanço das energias renováveis. Graças ao avanço e redução de custos na fabricação A partir dos painéis fotovoltaicos, as usinas solares se espalham pelo mundo, ainda agora, com a queda do preço do petróleo, condição adversa para a energia verde.
Em muitos países, a obtenção de energia solar não é considerada uma possibilidade, seja pelas poucas horas de sol ou pela localização geográfica. Em outras áreas, o problema é basicamente o terreno, já que essas usinas solares ocupam muita superfície. Este problema tem uma solução fácil, construindo painéis solares em superfícies de água, como reservatórios e lagoas, com o objetivo de destinar o continente para agricultura ou construção.
O Japão é um exemplo claro de um país limitado por suas proporções. Graças a duas grandes empresas dedicadas a este setor (Kyocera e Century Tokyo Leasing Corporation), é possível criar energia limpa e economizar terras. A nova planta consistirá de 51.000 painéis solares instalados no lago Yamakura (Japão). O projeto vai gerar eletricidade para abastecer 5000 famílias.
Entre a população japonesa, por causa de uma experiência desagradável com energia nuclear, um sentimento favorável para o investimento de capital em energia verde se espalhou, o efeito de Fukushima deixou sua marca em suas mentes. Outro exemplo de país asiático que já começou nesta área, a Coreia do Sul, concluiu em 2014 os painéis fotovoltaicos construídos nos reservatórios OTAE e Jipyong.
Cada um produz 3 MW e são atualmente os mais potentes, independentemente da futura usina japonesa. As plantas ocupam cerca de 64.000 metros quadrados e fornecem energia para 2400 famílias. Estas novas instalações alegam justificar que são benéficas para o ambiente, visto que são menos intrusivas que as plantas terrestres e ajudam a reduzir a proliferação de algas devido à sombra que geram.