Meta 2020
Para ampliar o consumo de renováveis, foram realizados 3 leilões, aliás, o último foi realizado há poucos dias.
O leilão terminou com a premiação de 5.037 megawatts. Este resultado é surpreendentemente algo se contarmos com os 3.000 megawatts que foram inicialmente antecipados.
De acordo com o Ministério da Energia tem havido uma grande demanda por energia e isso tornou necessária a aplicação da cláusula prevista no edital. Esta cláusula (se esta situação tivesse que ocorrer) permitia aumentar o poder que foi concedido e finalmente foi o caso. Dos mais de 5.000 megawatts distribuídos entre quarenta empresas, 3.909 megawatts correspondem a instalações fotovoltaicas e 1.128 megawatts a parques eólicos.
ACS
A ACS foi a grande vencedora do leilão de renováveis nesta ocasião. Por meio de sua subsidiária O Cobra ficou com mais da metade do que o governo leiloou, especificamente 1.550 MW de energia solar fotovoltaica.
O grupo Forestalia foi premiado com 316 MW da energia fotovoltaica também no concurso realizado pelo OMIE esta quarta-feira. Além disso, a Enel Green Power España, propriedade da Endesa, conseguiu adquirir 339 MW.
Todas as empresas conseguiram entrar na licitação com ofertas com o desconto máximo que permitiu o leilão, que foi de 65% do valor de investimento padrão de uma usina fotovoltaica. Esse desconto é maior do que no leilão de maio, quando estava em 59%.
A empresa do grupo presidido pelo presidente de Madrid por Florentino Pérez, especializado em seServiços abrangentes de eletricidade, gás, comunicações e ferrovias, torna-se assim a vencedora à frente da XElio, com 455 MW; Endesa, por meio da Enel Green Power, com 339 MW; o Grupo Forestalia, com 316 MW (no anterior foram 1.200 de 3.000); Gas Natural Fenosa, 250 MW, como Solaria; Opde, 200 MW; Prodiel, 182 MW. A Gestamp, que detém 20% da XElio (80% foi vendida ao fundo KKR), ganhou 24 MW. Alter alcançou 50 MW e Alten, 13 MW.
No entanto, a concessão desta energia tem diretrizes a serem seguidas e condições para atender: os projetos deverão estar em operação antes do ano de 2020. Isto é feito de forma a garantir o cumprimento dos projetos propostos e é realizado da seguinte forma: à medida que os promotores cumprem os marcos na execução dos projetos, as ofertas recebidas serão-lhes devolvidas. Desta forma, torna-se um sistema de garantia que assegura que a energia adjudicada será utilizada para a realização de projetos de energias renováveis.